Curiosidades

A construção também serviu de residência, até 1973, quando o GDF adquiriu o imóvel mediante desapropriação amigável, visando preservar as tradições e características culturais de Planaltina. Mobiliário de um casarão construído no início do século passado pode ser visto, apartir de hoje, no Museu Histórico e Artístico de Planaltina. Exposição tem o aval da família Guimarães, herdeira do imóvel. O telefone na parede na sala de negócios da família Guimarães retrata uma época. A casa de Planaltina, construída antes de 1903, foi durante anos a primeira da região a contar com o aparelho de comunicação.

Acontecimentos

 

Ele foi abandonado, saqueado e até atingido por um carro. Quase desmoronou de vez. O Museu Histórico e Artístico de Planaltina por pouco não entrou para a lista negra dos “Patrimônios em Perigo” denunciados aqui todos os meses.

Mas a história mudou de curso e virou boa notícia. Há cinco anos fechado para o público, o espaço foi reaberto dois meses atrás, após uma grande reforma promovida pelo governo do Distrito Federal. Inaugurado em 1974, o museu guarda preciosidades, como o primeiro piano trazido para Goiás, em 1925, de origem alemã, entre outras peças de mobiliário e fotos de época.

A restauração do espaço, entretanto, não satisfez totalmente seus defensores. Segundo Glorinha Bomfim, especialista em gestão do patrimônio cultural, o bom funcionamento do museu vai exigir muito mais do poder público e da comunidade local. “As relíquias do acervo nunca foram sequer catalogadas”, diz. Pior que isso: muito se perdeu em sucessivos saques que ocorreram ao longo dos anos de abandono. A esperança é que o trabalho de conscientização junto à comunidade resulte em doações de moradores arrependidos.

 

Primeiros donos

O Coronel Salviano era o dono das terras onde, hoje, estão instalados o Centro de Educação Técnica – ex Colégio Agrícola –, o Vale do Amanhecer, o Morro do Centenário – onde em 1922 foi erguida a Pedra Fundamental – e parte de Brasília. Devido às suas múltiplas atividades e posses, era homem bastante conhecido, influente e respeitado.

A Câmara da Cidade reconheceu a importância do Coronel Salviano Monteiro Guimarães, em 1930, prestando-lhe a singela homenagem de dar seu nome à Praça que fica em frente a esta Casa, que habitou.

A família Guimarães conquistou forte representatividade política, social e religiosa em Planaltina e seus arredores, desde que por aqui se instalou. A colaboração dos proprietários da Casa, marcada pelas diversas atividades que desenvolveram em suas vidas – pecuária, agricultura, política, medicina, advocacia, odontologia, jornalismo, magistério, música, comércio, assistência social e outras – foi fundamental para o desenvolvimento e progresso desta localidade e melhoria das condições de vida dos seus habitantes.

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HISTÓRIA

O Museu Histórico e Artístico de Planaltina é sediado em uma casa construída entre os séculos XIX e XX por Afonso Coelho da Silva Camposa, a casa abriga o Museu da Cidade desde 1974.
Os primeiros moradores da Casa foram Salviano Monteiro Guimarães, sua esposa Olívia e seus oito filhos – Gabriel, Francisco, Hosannah, Sebastião, Maria América, Gabriela, Silviano e Dulce.
Após o falecimento de Salviano e Olívia, a Casa foi herdada e passou a ser a residência de Maria América, seu marido Francisco e seus filhos.

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